As Templárias, ou, em francês, Templières, é uma Irmandade muito antiga fundada em França, entretanto difundida pelos países vizinhos. Como o próprio nome indica, a ordem feminina surgiu num contexto especifico na sequência, mas distinta, da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (Templários), a Ordem Religiosa Militar dissolvida em 1312.
Trata-se de uma organização internacional terminantemente caracterizada pelo rigor e o recolhimento. A sua gnose segue um desenvolvimento permanente. Por outro lado, à luz dos novos tempos os princípios basilares da ordem, assim como as regras, a devoção e a autoridade espiritual, permanecem vetustos, impolutos e imutáveis. Muitas tradições de índole Sagrado persistiram de facto, sendo que grande parte das celebrações continua formalizada em latim e francês.
Apesar da sua particular discrição, enquadrada na tradição ocultista e esotérica ocidental, na verdade esta ordem ficou publicamente conhecida através dos manifestos de 18 de Março de 2014. O novo ciclo, neste caso publicamente mais visível ou perceptível, foi equacionado depois de analisada a série de sinais minados detetados em solo europeu. O agendamento da data da declaração teve em conta a celebração do 700º aniversário da morte de Jacques de Molay (1314), último grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, organizada pelas Templárias na cidade francesa de Metz. O evento foi assinalado com a produção de diversos artigos, dentre os quais a criação de uma medalha comemorativa alusiva ao martírio de Molay (entregues aos membros da ordem e a algumas instituições locais).
Sediada em Portugal, mais precisamente em Tomar desde o início do século XXI, vigésimo primeiro século da Era Cristã, a ordem, oriunda da Irmandade original, devido à sua complexidade, possui em 2019 aproximadamente 50 membros apenas (e de diferentes nacionalidades). Até então muito pouco conhecidas para o mundo e detentoras de um importante património histórico composto por tradições, documentos e bens ancestrais, fazendo ainda alusão ao elevado conhecimento esotérico e místico, as Templárias prosseguem sua evolução em retiros próprios e na mais arraigada reserva.
Na herdade, as infraestruturas afectas ao culto da Ordem, formalmente intituladas como Complexo, situam-se na zona centro. Domínio dos oráculos e ritos, este conjunto de estruturas estilisticamente diversificadas referencia o sagrado e o divino. A Capela foi erguida neste local. Para os leigos (ou pervertidos), este pequeno templo parece fixado a determinada religião. Até porque à primeira vista certas tradições mantidas — anteriores e posteriores às reformas de 1910 — apontam nesse sentido. Mas na verdade, elucidam os ofícios eruditos que as Templárias congregam em si a ignição e a magnificência de todas as religiões. Em abono do rigor, o conhecimento superior não pode ser compreendido por todos. Pois não há religião superior à Razão (teosófica). Os saberes ecunémicos têm essa limitação, assumida por uns, impugnada por outros.
Sem grande espanto, as sociedades (lobistas) voltadas para a altanaria e o poder têm-se mostrado particularmente incomodadas com a afloração das Templárias. Tratando-se de uma Irmandade muito pouco propensa a discursos públicos, tanto em termos de explicações como de propagandas, no intuito de dissipar a pouca informação disponibilizada desde Março de 2014, em parte com o auxílio de alguns mecanismos (corrompidos) teoricamente incumbidos de facilitar o acesso à informações, a orquestração de ruído foi ganhando algum ritmo.
Muito para lá do credo, sexo, casta, cor, cânones populares, política partidária ou benefício, sem nunca se demitirem dos seus combates (melindrosos em certos casos), as Templárias não retrocedem. O seu percurso de sentido único faz a simbiose da sabedoria divina com a essência da verdade em primeira mão.
Nome completo oficial da organização: As Templárias (sem títulos nobiliárquicos)
Divisa: Unies Par La Raison (em português Unidas Pela Razão). Os preceitos das Templárias enfatizam o respeito, a lealdade, fidelidade, etc. Os baluartes mais recorrentes assentam na justiça, honra e bravura, assim como na firmeza e eficiência. Importa salientar, incomplacência aparece em todos os casos comumente proeminente — culminando num estatuto de culto austero que perdura até hoje. Em suma, à luz da impunidade, aplicável a qualquer estratificação social incluindo aqueles sectores da população (considerados intocáveis) que reúnem maiores volumes de riqueza, prestígio e poder, esta é sem dúvidas uma divisa intemporal e inexpugnável que traz com ela um copioso mau agouro.
Em termos de heráldica, emblemas e distintivos, o ressurgimento (público) das Templárias, em 2014, trousse com ele sinais figurativos. A insígnia (monograma), cuja composição visual concilia a sigla com outros atributos da Ordem, como as vestes, entre outros, foi revelada em Março de 2014. Seguindo o preceito de uma assinatura gráfica, todo o artigo oficial representando a Ordem possui a insígnia incorporada (algumas vezes suportada pelo escudo ou cartucho).
Sinete munido da insígnia das Templárias
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